De acordo com uma reportagem do “New York Times” desta terça-feira (24), o homem disse aos investigadores que ele teve um colapso nervoso e que tinha consumido cogumelos psicodélicos.
O homem afirmou que tem uma depressão que já dura cerca de 6 meses, e que quando embarcou no voo no domingo estava sem dormir havia 40 horas.
Segundo os documentos do caso, ele afirmou que essa foi a primeira vez que ele ingeriu cogumelos que têm esse tipo de efeito. Ele declarou que pensava que estava sonhando, e que puxou as hastes que ativam o mecanismo de emergência porque essa seria uma forma de acordar.
A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) disse às companhias aéreas em um aviso visto pela Reuters que o indivíduo tentou desativar os motores do jato regional Embraer 175 ao acionar o sistema de supressão de incêndio e acrescentou que a tripulação conseguiu subjugar o indivíduo e removê-lo da cabine de comando. Os motores não chegaram a ser desativados, disse a Alaska.
O acusado, um homem de 44 anos, recebeu 83 acusações de tentativa de homicídio e de colocar um avião em perigo.
A FAA disse às companhias aéreas que o incidente “não está conectado de forma alguma aos eventos mundiais atuais”, mas disse que “é sempre uma boa prática manter a vigilância”.
É comum que os pilotos fora de serviço sentem-se em assentos auxiliares para voltar para casa ou para uma futura missão de voo.
A Alaska Airlines disse que todos os passageiros a bordo puderam viajar a seus destinos em um voo posterior.