“Papai colocou o dedo”: Homem é condenado a 18 anos de prisão por estupro de filha de 4 anos

Crime foi descoberto pela professora quando a menina pediu para ir ao banheiro na escola

Foi condenado a 18 anos, sete meses e três dias de reclusão em regime fechado, o réu confesso, Geneildo Damasceno Silva, de 37 anos, conhecido como “Binho”, acusado de em maio deste ano, ter estuprado sua filha, de apenas 4 anos, no Sítio Cartucho, zona rural de Senador Rui Palmeira, no Sertão de Alagoas.

O réu foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pelo promotor de Justiça Fábio Bastos Nunes, que minuciou nos autos indiscutíveis provas testemunhais, levando a Justiça a julgar procedente o seu pedido.

A descoberta foi feita quando a criança, na escola, pediu à professora para ir ao banheiro, momento em que ela detectou um excessivo sangramento vaginal.

Reprodução

Homem é preso suspeito de estuprar filha de 4 anos

Usando questionamentos adequados à sua faixa etária, perguntou à menina se alguém teria mexido em seus órgãos genitais e ela teria dito “quem mexeu foi o papai, ele colocou o dedo”. A criança relatou também uma prática que o pai costumava fazer, que educadora identificou como sendo sexo oral.

O crime foi denunciado e no momento da prisão o homem confessou a prática criminosa. Ele relatou que no dia do fato, chegou em casa embriagado e confirmou o abuso sexual da filha. Ele informou ainda que morava com sua mãe e a filha e por esta razão, a menina dormia todas as noites com ele na cama.

No entanto, pelo tamanho da lesão nos órgãos genitais da criança e o coágulo encontrado desde o início não foi descartada a consumação do ato com a penetração.

Geneildo já teria cumprido pena e, recentemente, ganhado a liberdade. Enquanto esteve preso a menor ficou sob cuidados da avó, no entanto ele teria recuperado a guarda.

O crime chocou a população sertaneja e a menor passa, ainda hoje, por tratamento com equipe multidisciplinar.

“Infelizmente este tipo de crime tem se acentuado e o que mais indigna é que, em várias vezes, o autor é o próprio genitor como no caso tratado. É difícil entendermos essa prática de extrema violência partindo de quem gerou, quem deveria amar, educar a filha, acompanhar seu crescimento, promover momentos felizes e boas lembranças. Embasamos a denúncia com os depoimentos da vítima que, apesar de ser uma criança, com acompanhamento de profissionais conseguiu detalhar os abusos cometidos pelo pai. O juiz acatou nosso requerimento e a justiça foi feita, agora é cuidar para a menina ter o devido acompanhamento psicológico e conseguir crescer e superar todas as sequelas”, declara o promotor Fábio Nunes.

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