Acusado de esquartejar e queimar aposentado foi solto indevidamente, diz MP

Darlan Nascimento Duarte Silva é acusado de participar da morte e ocultação de Álvaro Luna, queimado após o assassinato.

Darlan Nascimento Duarte Silva, um dos réus pela morte do aposentado Álvaro Luna, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, em 2021, foi solto indevidamente, em 3 de março de 2022, após um erro no registro de um mandado de prisão. No último dia 3 de outubro, o Ministério Público do Rio relatou o problema e pediu providências à Corregedoria Geral de Justiça do estado, que analisa a situação. Álvaro teve a casa invadida, foi morto, esquartejado e queimado por Dalan na companhia de mais dois criminosos.

Na correspondência eletrônica ao corregedor-geral de Justiça, o promotor expõe erros no cumprimento da prisão de Darlan. Ele foi preso temporariamente em 29 de dezembro de 2021, três dias após o crime. O mandado de prisão tinha prazo de 30 dias e passou a ser cumprido em 1º de fevereiro de 2022, num presídio de Uberlândia, em Minas Gerais. Durante o período em que aguardava a mudança de estado, um novo mandado de prisão foi expedido, mas não chegou a ser registrado. Por causa disso, em 3 de março de 2022, o suspeito foi solto após o fim do período em prisão temporária.

Reprodução

Darlan Nascimento Duarte Silva é réu pelo assassinato de Álvaro Luna.

O crime

Por volta das 5h do dia 26 de dezembro de 2021, no interior da casa nº60, em Shangri-á, Belford Roxo, Álvaro Luna, de 57 anos, foi roubado, torturado e morto por Darlan, Luan Nascimento Duarte Silva, irmão de Darlan, e Fabiano da Hora. Os três, armados com fuzis, roubaram uma televisão da marca LG, um aparelho de som e outro da SKY, dois ventiladores, um botijão de gás, dois rolos de fios de cobre, R$ 300 em espécie, comida, roupas de cama e banho e um carro modelo Astra, todos bens de Álvaro.

Depois, levaram a vítima até redondezas da Rua Farroupilha, no mesmo bairro, e a torturaram até a morte. O motivo do crime, considerado “torpe” pela Justiça, partiu da suspeita de que Álvaro era “X9 da Polícia” e “Verme”. O corpo dele ainda foi destruído e ocultado: os criminosos o esquartejaram e atearam fogo nas partes.

Fonte: Extra

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