A justiça alagoana acatou a denúncia do Ministério Público de Alagoas contra quatro militares que mataram o jovem Wanderson Sabino de Oliveira, de 26 anos, crime ocorrido em fevereiro de 2020, no bairro Petrópolis, em Maceió. Wanderson foi morto com um tiro na cabeça, na frente de um primo de apenas 16 anos. A decisão foi proferida pelo juiz Yulli Roter Maia, que negou a prisão dos policiais.
O magistrado, no entanto, determinou que os quatro policiais estão proibidos de deixar o Estado sem autorização prévia, estão impedidos de se aproximar menor de 300 metros dos familiares da vítima e testemunhas do processo, bem como de suas residências. Esta matéria foi produzida com base no processo 8004625-04.2023.8.02.0001.
O inquérito policial aponta que no dia do crime, Wanderson circulava em uma motocicleta na companhia do seu primo, então com 16 anos, quando o veículo foi emparelhado pela viatura, que deu ordem de parada e de pôr as mãos na cabeça. A testemunhas afirma que, mesmo obedecendo a ordem, os militares atiraram contra Wanderson, que foi atingido na cabeça.
O adolescente foi mantido sob a custódia dos militares por 30 minutos, até ser liberado. O inquérito policial reuniu várias imagens que demonstram a cronologia da abordagem e que confirmam o depoimento do adolescente. Com a aceitação da denúncia, a família aguarda, agora, que os militares sejam levados à júri popular.
RELEMBRE O CASO
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