Está sendo velado na manhã desta sexta-feira (10), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, o corpo da professora Ana Paula Teixeira Cavalcanti, de 52 anos, que morreu na noite da última quarta-feira (8) após ser baleada em uma tentativa de assalto em Irajá, na Zona Norte do Rio.
A vítima levou um tiro no pescoço, foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá, mas não resistiu aos ferimentos.
Ana Paula estava com o marido, Gilberto Cavalcanti, e uma filha, a caminho de uma igreja, que fica em Vaz Lobo, também na Zona Norte, quando foram abordados por criminosos.
O carro onde o trio estava passava por um quebra-molas e não teria parado por completo, segundo o relato do filho de Ana Paula, Wallace Lopes.
Ele contou que acha que os criminosos atiraram após entenderam que os ocupantes do veículo reagiriam. “Acho que pensaram que iam reagir. Não pegaram nada. Deram um único tiro que pegou nela e acabou tirando a vida da minha mãe”, relatou.
Segundo o filho de Ana Paula, a família fez um caminho alternativo porque estavam atrasados para o compromisso. Os criminosos fugiram e ninguém foi preso até o momento.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.
‘Perdi a minha joia’
Nas redes sociais, Gilberto postou uma homenagem à esposa.
“Perdi a minha joia preciosa, perdi a mulher da minha vida, perdi a minha Maravilhosa… não sei como será o meu futuro, mas o meu presente gostaria que não existisse”, escreveu.
“Estou despedaçado, em cacos. Sei que tirarei forças do Senhor, mas não tenho como controlar o que sinto. Um vazio me toma, uma dor me consome. Foram 26 anos juntos, onde um não podia ficar longe do outro”, prosseguiu.
“Ana Paula Cavalcanti… ela exibia com orgulho seu sobrenome e falava: ‘Cavalcanti com i’, senão meu marido briga”, recordou.