NIGROS lança single de estreia no mês da Consciência Negra ao anunciar o EP Música Ginga Brasileira inspirado em sonoridades de matizes africanas

Assessoria

Há uma tradição instrumental secular na música produzida em Alagoas. Do batuque ancestral nos quilombos aos bordões das fanfarras, da erudição sinfônica de Hekel Tavares à maestria inventiva de Hermeto Pascoal e a genialidade intuitiva de Chau do Pife, a arte local revela natural inclinação para produzir sonoridades desprovidas do vocábulo – mas não necessariamente do canto e da voz. Agora, é a vez da banda NIGROS mostrar que o estado pode frutificar outro representante exemplar do segmento.

O trio formado por Dinho Zampier (teclado e sintetizador), Ykson Nascimento (baixo) e Rudson França (bateria) estreia na produção fonográfica com o single para a faixa Isca de Malícia. A faixa, disponível em todas as plataformas de streaming musical a partir do próximo dia 15 de novembro, precede o EP Música Ginga Brasileira, cujo lançamento pelo selo Poliphonia também ocorre durante as comemorações do mês da Consciência Negra.

No single, uma prévia do que virá em Música Ginga Brasileira. No disco, a trinca de bambas converge o paladar para condimentos musicais de matizes africanas misturados a iguarias da cultura pop e popular; combina e recombina ingredientes distintos, mas que resultam em sabores e aromas harmonizados: da black music ao sambajazz, de latinidades e regionalismos ao grooverock.

Em composições como Banzo, Muvuca, Isca de Malícia, Cafuné e Afrobykson, a tríade oferece deliciosa caldeirada de referências, que tempera Banda Black Rio com terno de pífano, João Donato com Medeski Martin and Wood e candomblé com Azymuth e Ezra Collective.

É música instrumental sim, mas não se engane: a NIGROS tem muito a dizer. A começar pelo nome escolhido. Nigro, palavra de origem grega, pode ser traduzida como “negro”, mas também como “inimigo”. Por esta razão, o termo é considerado por muitos como um insulto, uma corruptela pejorativa para denominar pessoas de pele mais escura. Ao adotar a alcunha, o grupo formado por músicos pretos lança a provocação: NIGROS é a cor do som. A música da massa – feita pelo artista suburbano, nascido e criado em cercanias periféricas, mas que direciona as antenas para o universo.

NIGROS É a nova música de Alagoas para o Brasil e para o mundo.

PRÉ-SAVE DE Isca de Malícia:

https://selopoliphonia.lnk.to/nigros-iscademalicia

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Fonte: Assessoria

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