O policial militar que matou Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, em Outubro deste ano, no conjunto Jardim Royal, parte alta de Maceió, após ela defender a sobrinha de assédio sexual, virou réu por quatro crimes, após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP-AL).
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O homem vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, por importunação sexual contra a sobrinha da vítima, lesão corporal contra uma mulher que estava no local do crime e tentou conter o policial, sendo agredida por ele e por tentativa de homicídio contra outro sobrinho da vítima que recebeu o primeiro disparo.
Segundo o inquérito policial instaurado para investigar o caso, o crime aconteceu na casa da vítima. O policial não havia sido convidado e foi ao local junto com um casal de amigos. Lá, ele passou a beber junto ao grupo e em determinado momento passou a importunar a sobrinha da vítima, de 21 anos, que não correspondeu às investidas.
A mulher, em defesa da sobrinha, teria repreendido o militar e pedido para que ele fosse embora, momento em que ele sacou sua arma de uso pessoal e disparou oito vezes. A vítima chegou a ser socorrida a uma unidade de saúde, mas não resistiu e faleceu.
Rosineide foi atingida por disparos de uma pistola, calibre 9mm, na região das pernas, abdômen e na mão esquerda.
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A Polícia Militar emitiu nota oficial afirmando que se solidariza com a família da vítima e que o policial irá ser submetido a inquérito policial militar na Corregedoria do órgão, além do processo judiciário. O Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (Pads) pode resultar na expulsão. O assassino foi encaminhado ao presídio militar. A arma do crime foi apreendida para ser periciada.