O técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz, não poderá contar com o atacante Neymar por cerca de 10 meses, depois que o craque teve que operar o joelho após se lesionar com gravidade em jogo contra o Uruguai, pelas eliminatórias da Copa-2026.
Questionado nesta quarta-feira (15) sobre quem acha que irá assumir o “peso” de Ney na seleção atual, o treinador foi reticente.
O comandante até citou cinco nomes que aposta para serem protagonistas durante seu ciclo no Brasil, mas tentou “aliviar a barra” de todos, salientando que eles não precisam se preocupar em “assumirem o papel” do astro.
“Não é uma pergunta que saberia te responder. Tem uma geração bem talentosa surgida há dois anos, mais ou menos. Muitos podem assumir esse protagonismo, mas é importante que não se coloque esse peso”, pediu.
“Não existe essa necessidade (de assumir protagonismo de Neymar). Os jogadores têm que se sentir leves e cada um fazer seu melhor”, seguiu.
“Aqui há jogadores se destacando no cenário mundial, nos melhores clubes do mundo. Raphinha no Barcelona, Rodrygo e Vinicius Jr. no Real Madrid, Martinelli e Gabriel Jesus no Arsenal…”, citou.
“De maneira natural eles vão assumir esse protagonismo. Mas ninguém tem que se preocupar em assumir o papel do Neymar. Devem jogar de maneira descontraída e sendo eles mesmos para que o jogo flua e que as coisas aconteçam de maneira natural”, complementou.
Em entrevista nesta semana, o médico da seleção, Rodrigo Lasmar, afirmou que a recuperação de Neymar será “lenta e demorada”.
O camisa 10 passou por cirurgia no último dia 2 de novembro, em Belo Horizonte, e que foi bem-sucedida. O procedimento foi realizado pelo próprio Lasmar.
Sem Neymar, a seleção brasileira volta a campo nesta quinta-feira (16), contra a Colômbia, em Barranquilla, e em seguida contra a Argentina, no Maracanã, na próxima terça-feira (21).