Saiba em que situações você deve procura o Hospital Geral do Estado

Com criação das UPAs, houve mudanças no perfil assistencial do maior hospital público do Estado

Há alguns anos, os moradores de Maceió, da região metropolitana, do litoral e da Zona da Mata recorriam somente ao Hospital Geral do Estado (HGE) quando necessitavam de atendimento nas áreas de urgência e emergência. Entretanto, o perfil assistencial dos pacientes mudou, após a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Thallysson Alves / Ascom Sesau

HGE permanece funcionando de portas abertas 24 horas por dia, de domingo a domingo

De acordo com o diretor médico do HGE, Ricardo Calado. o hospital permanece funcionando de portas abertas 24 horas por dia, de domingo a domingo, prestando assistência a todos os casos relacionados a traumas e para a assistência pediátrica. Desse modo, qualquer pessoa que sofrer um acidente de trânsito, por exemplo, pode ser conduzida diretamente até a unidade. Ricardo Calado ressalta, no entanto, que em casos mais graves, o recomendável é proteger a pessoa e acionar o resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL), quando há presos nas ferragens, risco de incêndio ou local de difícil acesso.

Para os demais problemas de saúde, a exemplo das doenças virais, como Influenza e Covid-19, as UPAs têm sido de grande utilidade. “Nos casos de distúrbios na pressão arterial; cortes superficiais; desconfortos causados por doenças crônicas, como a diabetes; além de suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto; crises convulsivas; vômito constante e dores fortes no peito, as UPAs devem ser procuradas”, afirma o médico.

“Por esta razão, as UPAs são dotadas de aparelhos de raios-X, realizam eletrocardiograma, exames de laboratório e possuem leitos clínicos, onde é possível estabilizar o quadro clínico dos pacientes e detalhar o diagnóstico do problema de saúde apresentado. A partir disso, os especialistas analisam se é necessário encaminhar o paciente para um hospital ou mantê-lo em observação e, posteriormente, liberá-lo para receber assistência eletiva”, esclarece Ricardo Calado.

Isso significa, ainda segundo ele, que as UPAs absorveram grande parte das demandas que antes migravam para o HGE, o que facilitou a assistência à população, que passou a contar com novas unidades assistenciais, agilizando a assistência. “Agora, todos sabem que se forem às UPAs mais próximas de onde moram, encontrarão atendimento e, se precisarem, serão encaminhados para os serviços de referência, como o próprio HGE. E, ainda assim, àqueles que vêm ao HGE e não apresentam o perfil assistencial preconizado, o setor de triagem avalia e orienta a busca pela unidade de referência”, informa.

Rede

Das sete UPAs que funcionam em Maceió, cinco são mantidas exclusivamente pelo Governo do Estado, (Cidade Universitária, Chã da Jaqueira, Tabuleiro do Martins, Jacintinho e Jaraguá) e duas são gerenciadas pela gestão municipal (Benedito Bentes e Trapiche), “Com isso, a população deve ficar atenta na hora de procurar assistência para se dirigir o local adequado, como perfil assistencial para o problema de saúde apresentado, evitando transtornos, perda de tempo e, desse modo, agilizando o atendimento para sanar a situação apresentada.

Além do HGE, a Rede Hospitalar gerenciada pela Sesau é composta por outros nove hospitais e três Unidades Mistas, instalados em diferentes Regiões de Saúde, em pleno funcionamento nas cidades de Arapiraca, Rio Largo, União dos Palmares, Piranhas, Água Branca, Delmiro Gouveia e Porto Calvo. A rede assistencial está sendo expandida, com a construção do Hospital Regional do Médio Sertão (HRMS), em Palmeira dos Índios, que será referência para oito municípios do Agreste alagoano.

Fonte: Agência Alagoas

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