Oito turistas são resgatados após serem arrastados por corrente de retorno no mar

Oito turistas foram resgatados do mar em Guarujá (SP) sem grau de afogamento — Foto: GBMar/Divulgação

Oito turistas foram resgatados após serem arrastados por uma corrente de retorno no mar, em Guarujá, no litoral de São Paulo. As imagens obtidas pelo g1 nesta segunda-feira (20) mostram a ação, que contou com o auxílio de agentes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e do helicóptero Águia, da Polícia Militar (PM).

Segundo o GBMar, uma mulher, de 30 anos, e cinco homens, de 33, 35, 38, 51 e 53 anos entraram no mar e foram arrastados pela corrente de retorno, sem conseguir voltar por conta própria. Outras duas pessoas – não identificadas – tentaram ajudar e também acabaram sendo levadas pela água.

A corporação foi acionada por um policial militar e enviou três embarcações para a Praia da Enseada, onde estavam as vítimas. Os turistas, que eram de Franca e Bragança Paulista, foram resgatados sem grau de afogamento.

O caso aconteceu no sábado (18), por volta das 16h45. De acordo com o GBMar, o local tinha sinalização de perigo no mar, porém, não haviam guarda-vidas de plantão.

O vídeo mostra um agente do GBMar em uma moto aquática indo em direção ao helicóptero da PM. Ele resgata um homem e vai atrás das outras vítimas, que já estão sendo resgatadas por outros bombeiros. Em determinado momento, o homem avisa no rádio que há “diversas vítimas”.

O bombeiro percebe que há mais quatro pessoas e aciona os agentes que estavam em um bote de salvamento. Ele resgata mais um homem e volta para a faixa de areia.

Durante a ação, é possível escutar os comandos: ‘sobe lá atrás’; ‘amigão, senta aqui e segura’; ‘venham aqui’. Ao final, uma das vítimas agradece a ajuda. Segundo o GBmar, todas as pessoas resgatadas passam bem.

Entre os dias 17 e 19 de novembro, o GBmar realizou 70 salvamentos, atuando com 21 embarcações no mar, e auxiliou no encontro de 23 crianças no litoral paulista. Ainda segundo o órgão, houve o registro de dois óbitos em setores não protegidos pelos guarda-vidas.

 

Fonte: g1

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