A seleção brasileira encara a Argentina, nesta terça-feira (21), às 21h30, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, sem Neymar e Vinicius Jr.. Mesmo reserva, Endrick é uma das apostas de Fernando Diniz para a partida.
Na véspera da partida, Romário foi questionado sobre a falta de uma referência no Brasil. Apesar de rasgar elogios a Endrick, admitiu que o garoto não consegue suprir esse papel de ‘líder’ por conta da pouca idade.
“A seleção brasileira, no jogo de amanhã (contra a Argentina), não vai ter a referência. Por exemplo esse garoto do Palmeiras, o Endrick, é um bom jogador, tem um grande futuro, sabe fazer gol, mas em um jogo importante desses, quando você vê o Endrick em campo, os outros companheiros nunca vão ter essa confiança de como se fosse o Neymar, Vinicius Jr.. É porque ele não é rodado, é garoto, está começando agora, tem todo um futuro, mas é complicado, é diferente e é difícil”, disse Romário, ao Sportv.
Perguntado sobre quem seria o melhor ‘9’, ele elegeu Vitor Roque como o seu centroavante preferido. Vale lembrar que a jovem promessa se lesionou e só deve voltar a jogar no ano que vem.
“Eu acredito que o Vitor Roque, desses citados, na minha opinião é o mais completo. Eu, particularmente, lá atrás, eu falava até que o Gabigol seria o atacante ideal para a seleção, mas na época que ele jogava da forma que jogava. Hoje, eu retiro o que eu falei. Eu gosto do Pedro, é um cara que é inteligente, fazedor de gols, se coloca bem na área”, disse Romário, relembrando o seu tempo de Ronaldo, onde eram absolutos no ataque.
“Realmente não podemos fazer uma comparação dos atacantes de hoje…como é que vai comparar os atacantes de hoje com Ronaldo, Romário, é difícil. Sabe o que pode ser feito? O Diniz tinha que escolher os atacantes, um ou dois, enfim, e insistir com aquilo. O jogo dele, se ele ficar trocando jogadores, a forma dele jogar, vai ser mais complexo da galera pegar o jogo”, finalizou.