Legítima defesa: Promotoria arquiva inquérito de PM assassinado pela namorada

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Sargento Viana foi alvejado com tiros na sala de casa. Esposa é suspeita do crime

O promotor Tácito Yuri, da Promotoria de Justiça da Capital, aceitou em sua totalidade o inquérito entregue pela Polícia Civil que conclui que a mulher que matou o policial militar Rodrigo Pauferro Viana, em Outubro deste ano, agiu em legítima defesa e pediu o arquivamento de todo o processo.

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A polícia judiciária considerou os depoimentos de testemunhas e os inúmeros prints de conversas entre o militar e a namorada que comprovam o assédio moral, as ameaças e indicam outras agressões anteriores ao dia da morte do militar, para determinar a natureza do caso, na última semana, em decisão monocrática do desembargador João Luiz Azevedo Lessa, que concedeu liberdade à jovem.

No dia da morte, a suspeita foi encontrada dentro da residência, chorando, em choque. Ela teria afirmado, em depoimento, que se relacionava há cerca de três anos com o militar e que, no início, tudo era normal. Contudo, com o passar do tempo, ela passou a sofrer violência psicológica e física, com sessões de mata leão, além de ter sido obrigada a beijar os pés do militar.

Ela alegou, ainda, que no dia do crime, voltou a ser agredida e em meio à briga, quando tentava fugir para a casa da mãe, pegou a arma do companheiro e atirou contra ele. O militar chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

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Inicialmente a mulher foi presa em flagrante e a justiça alagoana converteu em preventiva.

Viana era sargento e estava lotado no Batalhão Escolar. O corpo do militar foi sepultado um dia após o crime.

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