Alagoas foi, nesta quinta-feira, 23, um dos alvos da operação Harpia, que cumpriu simultaneamente, mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal, em uma investigação da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER) da Polícia Federal.
Operação Harpia, da Polícia Federal
A operação nacional almeja a prisão de ofensores sexuais de crianças e o resgate de vítimas, gerando um maior impacto social e consequente atenção para a ocorrência desse tipo de delito.
O trabalho policial é fruto de investigação iniciada na Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, onde foi realizada a análise de notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil on-line.
Foram produzidos os relatórios de análise para que as unidades regionais da PF dessem prosseguimento às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares no âmbito de uma operação em todo o Brasil.
Em Alagoas foi cumprido um mandado de busca e apreensão e uma pessoa foi presa em flagrante.
Em tese, os investigados responderão pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.
Até o início da tarde a Polícia Federal havia cumprido 81 mandados; cinco pessoas foram presas preventivamente; e 33 pessoas haviam sido presos em flagrante, em todo o país
Nome da operação
A Harpia é uma espécie de ave de rapina que tem os olhos sempre atentos e é exímia caçadora, relacionando-se com o objetivo da operação.
