A Defesa Civil de Maceió informou nesta quarta-feira, 13, que o novo equipamento instalado nas proximidades da mina 18, que entrou em colapso no último domingo, 10, segue enviando informações para a base do órgão. No entanto, estes dados só serão avaliados de forma precisa no prazo de 10 dias.
“Somente após esses dez dias conseguiremos ter uma análise mais precisa, pois todo o nosso monitoramento na região afetada, assim como na região das minas, depende da consistência e persistência dos dados. Temos a responsabilidade de fazer análises cuidadosas para não emitir informações equivocadas”, salienta o coordenador-geral do órgão, Abelardo Nobre.
O órgão informou ainda que monitoramento das demais minas seguem ativos e os demais equipamentos apresentam, até o momento, situação de normalidade. Somente o DGPS que media a movimentação da mina 18 foi perdido no rompimento que ocorreu no último domingo (10). O novo DGPS (Differential Global Positioning System) foi instalado na última segunda-feira,11.
O órgão analisa os dados em tempo real, com uma rede de equipamentos que conseguem perceber movimentos do solo em milímetros.
Métodos utilizados
– Rede sismológica com 14 sensores superficiais e 12 em profundidade;
– Interferometria de radar por abertura sintética (InSAR) em uma área de aproximadamente 16 km², e com alta resolução espacial;
– 76 Receptores com Sistema diferencial de navegação Global por satélite (DGPS’s);
– Quatro Inclinômetros com 250m de profundidade e sensores a cada 1m;
– 13 Tiltímetros;
– Três Pluviômetros instalados próximos a área afetada.