Caso Joana Mendes: acusado volta a ser preso por suspeita de fraudar laudo

O acusado de assassinar com 32 facadas a ex-companheira Joana Mendes, em 2016, voltou a ser preso nesta quinta-feira (14). Ele estava com um mandado de prisão em aberto e ser apresentou ao delegado Gustavo Pires, na Delegacia de Atalaia. Ele será levado a Júri Popular na próxima segunda-feira (18).

Reprodução

A prisão foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). À nossa reportagem a PC informou que o acusado estava com um mandado de prisão em aberto. Ele foi detido e encaminhado para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da cidade, onde permanece a disposição da justiça.

Defesa da família esclarece que prisão foi por fraude

Por meio de nota, a advogada e irmã de Joana Mendes, Júlia Mendes, destacou que a prisão ocorreu após o acusado do crime ser suspeita de fraudar um laudo médico “na tentativa de requerer instauração de incidente de insanidade mental para tentar atenuar ou se livrar da pena”.

O acusado teve a sua prisão preventiva revogada em junho deste ano para que aguardasse o julgamento em liberdade.

“Além de trazer um pouco mais de alívio à família, que nunca sentiu-se tranquila sabendo que o assassino de Joana estava livre aqui em Alagoas, essa prisão põe em evidência as mentiras e tentativas de fraude do assassino para tentar alegar insanidade e não pagar pelo crime brutal que cometeu”, diz Júlia Mendes, advogada e irmã de Joana Mendes.

No dia de ontem (14), familiares de Joana Mendes foram recebidos pelos representantes de entidades em defesa das mulheres e da Comissão Especial da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Alagoas, onde tiveram a garantia de apoio no júri.

Sobre o caso

Segundo o inquérito policial, Arnóbio Henrique atraiu Joana para um encontro sob o pretexto de assinar o divórcio e negociar a pensão do filho do casal e a matou com mais de 30 facadas – a maioria no rosto – dentro do veículo da vítima, no Santo Eduardo. Após o crime, o assassino voltou para casa e para justificar o sangue alegou ter sido vítima de um assalto. Na casa do assassino, a polícia apreendeu a arma do crime.

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