Apreciado por pessoas de todo o mundo, o vinho pode ser uma ótima companhia para jantares românticos, reuniões entre amigos, confraternizações corporativos e até um simples piquenique no parque. Mas um ponto importante a ser considerado é que a bebida possui diferentes tipos e cada um combina melhor com uma situação.
Quando se fala de vinho, algumas palavras vêm à mente, como acidez, uva, maturação e tanino. Para não errar na escolha da bebida, é interessante entender um pouco sobre cada um desses pontos, especialmente para apreciá-la durante os dias mais quentes do ano!
Entendendo os principais aspectos
Muito se fala que o vinho branco é a melhor opção para os climas mais quentes, porém, é interessante entender o porquê dessa combinação. Ao conhecer um pouco sobre os termos mais associados à bebida, os consumidores conseguem interpretar as informações com autonomia e acertar sempre na escolha.
Confira a seguir o que deve ser considerado ao escolher um vinho:
Acidez
A acidez é um dos aspectos mais importantes das bebidas, sendo a responsável pela sensação de frescor. Ou seja, quanto mais ácido um vinho for, maior será o frescor. Esse é um dos motivos pelos quais o vinho branco é ideal para as temperaturas mais quentes, pois ajuda a refrescar. Sem contar que ele costuma ser ingerido gelado.
O nível de acidez pode ser atestado de duas maneiras. A mais objetiva e técnica é por meio da titulação, um procedimento bastante usado em diferentes indústrias, e que permite determinar a quantidade de uma substância em uma amostra.
Os próprios consumidores podem atestar qual bebida é mais ácida por meio da salivação. Como o ácido da bebida desequilibra o pH da boca, é normal salivar mais. Então, se essa sensação dura mais em um vinho que em outro, significa que o primeiro é mais ácido.
Uva
O vinho pode ser produzido com diferentes tipos de uva, sendo que cada uma se adapta a um solo e clima. A Cabernet Sauvignon, por exemplo, tem como origem a região de Bordeaux, na França. A bebida produzida com essa fruta são ótimas companhias para refeições. É possível encontrar vinho branco e tinto da cabernet, sendo que em todos os casos há um grande equilíbrio entre amargor e aroma.
Por sua vez, o Merlot tem como característica principal a suavidade. Outro aspecto importante é ser uma uva produzida em lugares de climas diversos, o que impacta no sabor. Quando a origem é uma região quente, o aroma é mais frutado. Já os vinhos de locais frios tendem a ser mais marcantes.
Para o verão, vale a pena considerar a casta Sauvignon Blanc e o Chardonnay. São uvas que originam vinhos leves, frutados e frescos.
Taninos
O tanino também é um termo que costuma estar associado aos vinhos. Ele se refere a um polifenol, que é uma substância encontrada em algumas plantas, incluindo as uvas. Esse componente tem alguns benefícios para a saúde, como ser um antioxidante natural.
Porém, os taninos são mais lembrados quando se fala do sabor da bebida. Quanto mais taninos o vinho tiver, maior será o amargor e a sensação de adstringência na boca. Considerando uma escala, os vinhos brancos são os que menos têm taninos, seguido pelos rosés e pelos tintos.
Maturação
A maturação é o processo referente ao envelhecimento do vinho, e ocorre entre a fase de fermentação e o envase. Há quem acredite que quanto mais maturada for a bebida maior será a sua qualidade, mas não é bem assim. É possível beber vinhos jovens, ou seja, consumíveis pouco após a produção e que não passaram pela maturação. Em geral, essas bebidas são mais frescas e frutadas, portanto, perfeitas para os climas quentes.
Ao escolher um vinho é importante não se ater a apenas uma característica dele. Existem diversos aspectos que fazem a bebida ser saborosa, sendo que o gosto de cada um também deve ser considerado. Enquanto algumas pessoas adoram bebidas adocicadas, outros preferem sentir mais o amargor, e não há certo ou errado nessa questão. No verão, o importante é buscar alternativas que sejam mais refrescantes e que possam ser consumidas em temperaturas mais baixas, como os vinhos brancos e rosé.