O retrato falado de um chefe do Hezbollah que, segundo a PF, aliciou brasileiros (e outras nacionalidades) para a prática de atentados e assassinatos acaba de ser encaminhado para a Interpol. O documento com timbre da Polícia Federal brasileira foi compartilhado também com agências de inteligência dos EUA, Comunidade Europeia, Israel e países asiáticos.
O retrato falado foi produzido por peritos da PF com base nos depoimentos de brasileiros que foram alvo da operação antiterrorismo, deflagrada no começo de novembro. Em interrogatórios prestados mais de uma vez, desde o mês passado, suspeitos relataram que, nas viagens à capital libanesa, eram apresentados a um “chefe” local que – segundo as investigações – comandava o esquema de aliciamento do Hezbollah para práticas terroristas.