Thimothy Kiplagat e Catherine Reline: dominada pelo Quênia, São Silvestre 2023 tem vencedor inédito e bicampeã

Caroline Reline vence a São Silvestre pela segunda vez — Foto: Reprodução

Mais uma vez, o Quênia mostrou a força de seus corredores e faturou, em dobradinha no feminino e no masculino — que não acontecia desde 2019 —, a Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. O percurso de 15 quilômetros, que fecha o calendário esportivo brasileiro no ano, reuniu cerca de 35 mil inscritos, entre profissionais e amadores. Foi a 98ª edição da prova.

No feminino, Catherine Reline foi bicampeã da prova, com 49min54s. Não conseguiu superar o 49min39s que fez na edição passada, mas comemorou muito a nova vitória. O pódio foi completado pela também queniana Sheila Chelangat (51min35s) e pela etíope Wude Ayalew ( 51min46s).

Felismina Cavela, angolana naturalizada brasileira, terminou a corrida em sexto lugar, com Kleidiane Barbosa em sétimo.

— Acho que foi uma boa prova. Me senti mais tranquila do que o ano passado. Talvez por eu já conhecer o percurso. Mantive um ritmo forte, administrei a boa vantagem que construí no trajeto, contei com o apoio das pessoas nas ruas e, felizmente venci novamente. Estou bem contente por mais esta conquista — analisou Reline, de 21 anos.

Vencedor da Maratona de Roterdã (Holanda), Thimothy Kiplagat garantiu o título inédito da prova brasileira. O atleta queniano de 30 anos fez o percurso em 44min52s.

Emmanuel Bor e Reuben Longoshiwa, ambos do Quênia, terminaram em segundo em terceiro, com tempos de 45min28s e 45min44s, respectivamente. O melhor brasileiro foi Johnatas de Oliveira Cruz, que terminou na sexta colocação.

— Vim bem preparado e confiante para buscar o primeiro lugar. Foi muito importante esse resultado. A prova foi uma preparação para a Maratona de Tóquio que farei em março de 2024. Senti que estou bem preparado para meu próximo desafio. Todos saíram juntos, mas nos primeiros quilômetros eu tive a chance de abrir distância e foi o que fiz. Sabia que viriam trechos de subidas, então resolvi acelerar e administrar nas partes mais planas, para ter uma margem de segurança na subida. Estou feliz com o resultado na minha estreia — comemorou Kiplagat após a prova.

Fonte: Extra

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