A Justiça francesa está investigando o Paris Saint-Germain por uma suposta fraude fiscal relacionada à contratação do jogador brasileiro Neymar. De acordo com informações da AFP, o foco da investigação é sobre um possível “tráfico de influência” envolvendo Hugues Renson, ex-vice-presidente da Assembleia Nacional Francesa e ex-deputado do partido do presidente Emmanuel Macron.
A investigação, que ainda está em sua fase inicial, explora a possibilidade de Ribes ter pressionado o governo francês para obter “favores fiscais” durante a transferência de Neymar para o PSG. Em troca, Renson teria recebido diversos benefícios, incluindo ingressos para jogos da equipe e outras vantagens. As informações foram reveladas por meio de trocas de mensagens encontradas no telefone do ex-dirigente do PSG e o ex-deputado, bem como de uma ex-assessora do Palácio do Eliseu.
Um dos aspectos chave da investigação é a natureza da cláusula de rescisão de 222 milhões de euros paga pelo PSG para a contratação de Neymar. Há questionamentos sobre se esse valor deveria ter sido considerado como um adiantamento do salário do jogador, o que implicaria em obrigações fiscais adicionais para o clube, como pagamentos à Seguridade Social e imposto de renda.
Até o momento, nenhuma das partes envolvidas respondeu oficialmente aos contatos feitos pela AFP, agência que teve acesso ao relatório de investigação.
