Uma ação conjunta do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) e da Delegacia de Piranhas resultou na prisão de um homem acusado de estuprar a enteada por cinco anos. Os abusos tiveram início em 2018, na zona rural do município, quando a menina tinha apenas sete anos e o suspeito teria tido o cuidado de não consumar o ato sexual para “não deixar provas do estupro”.
Os relatos da menor são chocantes, de crime contínuo e sem qualquer temor de ser preso. Sob ameaças de morte sua e da mãe, a menor afirma que foi apalpada, obrigada a fazer sexo oral, amanhecia sem roupas e, quando a mãe não estava em casa, obrigada a dormir no mesmo quarto do seu abusador. Os anos de violência sexual só cessaram quando a menina começou a namorar e contou o que ocorria ao namorado, que convenceu a menina a denunciar o padrasto. A menor hoje tem 15 anos.
Apesar de ser informada dos abusos recorrentes que a filha sofria, a mãe da menor teria afirmado que a menina “queria fazer inferno”. A partir do depoimento da adolescente, os agentes da polícia judiciária deram cumprimento ao mandado de prisão e prenderam o padrasto e a mãe da menor pelo crime de estupro de vulnerável.
O casal, agora, deverá ficar à disposição da justiça até a conclusão do inquérito policial.