Recém-aposentado, o ex-lateral-esquerdo Fábio Santos contou detalhes sobre a relação que teve com o técnico Jorge Sampaoli no Atlético-MG em 2020, antes de retornar ao Corinthians.
Convidado do programa MunDu Meneses desta segunda-feira (26), o ex-jogador detonou o comportamento do treinador argentino e revelou que ficou quatro meses sem sequer receber um ”bom dia” do comandante.
‘Vítor Pereira era horrível como gestor, mas tinha um trabalho de campo muito bom. Sampaoli tem gestão horrorosa, no Flamengo não deu certo. Não quer dizer que o grupo vai abraçar. Não tem mais isso de derrubar o treinador, os jogadores enxergam de forma diferente. Sampaoli, meu Deus do céu… Vítor Pereira não era tão bom como gestor, mas tinha convivência”, começou por afirmar.
”Fiquei quatro meses dando bom dia para o Sampaoli e depois desisti. Falava: ‘O que esse baixinho está arrumando? Vou insistir’. Os caras largaram com 15 dias… ele não me deu bom dia durante quatro meses. Não é pessoal, é dele. Um dia contava história, no outro dia não falava com ninguém, só xingava. A comissão dele é bacana, inclusive o preparador (Pablo Fernández) que deu o boxe (no Pedro), mas o Sampaoli era complicado… chega a ser engraçado de tão insuportável”, seguiu.
”Deve ser um personagem, não é possível. É o mais louco que trabalhei. Taticamente aprendi muito, ele é bom. Aprendi bastante com ele. É desgastante o dia a dia, você sai do treino com a energia baixa”, completou.
Fábio Santos relembrou ainda de um episódio para ilustrar como era o dia a dia com Sampaoli.
”Na pandemia era treinar e ir embora. No treino, nós queríamos conversar. Ele veio um dia com papel, fez 10 pessoas assinarem um papel. Ele pediu para assinar. Eu falei: ‘o que é isso?’ Ele disse: ‘Para você se retirar do futebol, o seu treino foi o pior que vi de um jogador profissional’. Os caras começaram a rir, eu rasguei o papel, ele saiu rindo. Um dia ele era resenha, mas depois passava reto”, contou.