O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza nesta quarta-feira (6), das 17h às 20h, cadastro de candidatos à doação de medula óssea, no Campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), situado na rua Mizael Domingues, no Centro. O objetivo da ação, voltada para professores, estudantes e a comunidade em geral, é aumentar o número de alagoanos cadastrados no Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com 62.857 voluntários.
Além de ter entre 18 e 35 anos, o voluntário que desejar se cadastrar como doador de medula óssea deve portar documentos como CPF ou RG, um comprovante de residência, além de estar com boas condições de saúde. Para se cadastrar, é necessário preencher um formulário e fazer a doação de 5 ml de sangue, cuja amostra será submetida a um exame laboratorial para obter o código genético.
Através do código genético, conforme explica a assistente social do Hemoal, Renata Ferreira, será realizado um cruzamento com os dados do Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), para constatar se o voluntário é compatível com algum dos pacientes que necessitam de uma doação, a exemplo de portadores de leucemia.
Caso o voluntário que se cadastrar seja compatível geneticamente com um receptor, ou seja, um paciente que precisa do transplante de medula óssea, exames complementares serão realizados. Se constatada a compatibilidade, o potencial doador será convocado para realizar o procedimento, onde todos os custos são custeados pelo Ministério da Saúde”, explica Renata Ferreira.
O procedimento
A doação de medula óssea é realizada quando o doador passa por meio de uma punção na medula óssea, que não deve ser confundida com a coluna vertebral. Através do procedimento, será retirada uma quantidade de um líquido esponjoso, que será utilizado para ser transplantado em um paciente portador de uma doença hematológica – a mais comum delas, a leucemia.
O procedimento é considerado simples, e após 48 horas, o voluntário já poderá retomar as suas atividades normais. “Mas até chegar neste momento, é necessário travar uma batalha para conseguir um doador compatível, uma vez que, devido a miscigenação brasileira, para cada 100 mil pessoas, apenas uma terá a medula compatível com um receptor”, salientou.