MPAL promove audiência pública em povoado de Craíbas

O Ministério Público de Alagoas realizou nesta quarta-feira (10) audiência pública com moradores do povoado Folha Miúda, no município de Craíbas, para tratar sobre as demandas da população em diversas áreas. Contando com a participação de representantes da sociedade civil, Poder Executivo e Legislativo, o encontro é uma iniciativa do Núcleo de Autocomposição das Promotorias de Justiça de Arapiraca.

Ascom MPAL

Audiência do MPAL em povoado de Craíbas

Após as apresentações iniciais, que contaram com a participação do subprocurador-geral Recursal, Valter Acioly, os moradores se dividiram em três grupos, cada um discutindo um assunto específico. Nesse momento, eles puderam apresentar ao MPAL e aos representantes dos órgãos públicos as suas demandas em cada área, questões que serão encaminhadas às autoridades competentes.

Os debates sobre cidadania e segurança foram conduzidos pelo promotor de Justiça Rogério Paranhos. As discussões sobre saúde e meio ambiente ficaram a cargo do promotor de Justiça Cláudio Teles. Já o grupo sobre educação e infância foi coordenado pelos promotores de Justiça Maurício Wanderley e Viviane Karla Farias.

Encaminhamentos

Ao final da reunião, os presentes fizeram um apanhado geral sobre o que foi tratado durante a roda de conversa, a exemplo da falta de policiamento na comunidade e a perturbação do sossego causada por motociclistas. Eles também destacaram problemas no acesso à internet e no sinal de celular na região, o que dificulta a comunicação.

Os moradores destacaram ainda a falta de medicação no posto de saúde que atende a comunidade. Em relação à educação, eles falaram sobre problemas com o transporte escolar. De acordo com os pais e responsáveis, os ônibus estão superlotados e, por conta da logística, os alunos acabam chegando atrasados nas aulas.

A audiência é fruto do trabalho do Núcleo de Autocomposição das Promotorias de Arapiraca, que, por meio de intervenções junto aos moradores de comunidades em situação de vulnerabilidade, busca estimular as práticas de resolução de conflitos através da autocomposição, ou seja, com a participação os próprios envolvidos.

Fonte: Ascom MPE/AL

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