“Comida na mesa de quem precisa e de quem merece”, é o que sempre enfatiza o secretário de Agricultura, Victor Oliveira quando fala sobre o Projeto Maná. O Projeto tem como objetivo garantir renda e alimento com o plantio do feijão. As sementes para mais um ano da ação chegaram nesta quarta-feira (10) acabando com a expectativa da gestão e também dos agricultores, foram cerca de 11 toneladas de sementes (feijão carioca precoce) entregues na secretaria de Agricultura.
Nesta quarta edição, a proposta do Maná é beneficiar mais de 1000 famílias. O início do plantio será dia 7 de maio e a colheita está prevista para final de julho, serão mais de 300 hectares plantados.
“Tudo começa pela semente. E hoje elas chegaram. O nascimento vai ser de qualidade, porque temos solo fértil e um bom manejo, é deixar nas mãos de Deus que o coruripense vai ter uma boa colheita. Nosso projeto tem uma importância muito grande para o município, ressaltando que dos alimentos hoje na mesa dos brasileiros um dos mais caros se torna o feijão e sendo um dos principais alimentos do nordestino não pode faltar na mesa do povo de Coruripe. O agricultor vai ser beneficiado com o plantio e a colheita para uso próprio ou para a geração de renda”, disse entusiasmado, o secretário de Agricultura.
Com o passar dos anos, gradualmente o programa vem aumentando o número de famílias atendidas. Em 2021 o programa contemplou 300 famílias, no segundo ano foram 700, no terceiro ano foram 900 famílias. E na quarta edição, o Projeto Maná vai alcançar mais de 1000 famílias.
“O Projeto Maná é um programa muito importante para os pequenos agricultores do nosso Coruripe. A cada nova edição, mais agricultores familiares participam do programa, que tem gerado renda para centenas de famílias coruripenses demonstrando o quanto ele dá certo. Começamos pequenos com poucos agricultores e em quatro anos, aumentamos muito mais o número de famílias contempladas, segurança alimentar gerando emprego e renda”, comentou o prefeito Marcelo Beltrão.
O município investe cerca de 500 mil Reais, na aquisição das sementes e no apoio com as máquinas agrícolas. A Usina Coruripe entre outros parceiros sede as terras para o plantio, uma parceria que está na sua quarta edição. A colheita gira em torno de 300 toneladas de feijão, o que coloca na economia coruripense cerca de R$ 2 milhões.
O feijão carioca precoce tem ciclo abaixo de 65 dias (da semeadura à maturação dos grãos). Geralmente, uma variedade de feijão possui ciclo de 90 dias, sendo as mais precoces com ciclo em torno de 70 dias.