O acusado de matar Cibele Maria de Melo com instrumentos contundente em outubro de 2022 vai a júri popular nesta quinta-feira (25). O corpo da vítima foi encontrado na areia da praia de Pescaria, em Maceió, e dois meses depois do crime a Polícia Civil apontou a autoria e efetuou a prisão.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Leonardo Teixeira da Silva é réu no processo 0742083-87.2022.8.02.0001 na qual teve como vítima uma mulher identificada como Cibele com quem tinha um relacionamento extraconjugal. Ele foi pronunciado em 2023 e será julgado pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
O Júri Popular ocorrerá no Fórum do Barro Duro, em Maceió, e será comandado pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal da Capital.
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O crime
O corpo de Cibele foi encontrado no final da tarde de um domingo, 09 de outubro de 2022. Ela estava sem roupa, com uma lesão da região da testa e apresentava sinais de violência sexual. No primeiro momento não havia identificação da vítima o que ocorreu dias depois por uma equipe da Polícia Científica comandada pela perita odontolegista Ana Paula Nemésio.
O órgão identificou a vítima destacando que ela era alagoana, natural de Maceió e que residia no bairro de Ipioca. De acordo com a Polícia Científica, a identificação ocorreu após um exame de necropapiloscopia.
As causas da morte, segundo o perito médico legista Avelar Holanda, responsável pela necropsia no cadáver de Cibele, foi afogamento. Porém, o exame constatou diversas lesões no corpo e fraturas no rosto.
Ainda de acordo com o TJ/AL, o inquérito policial aponta que as “imagens das câmeras de um hotel mostraram Leonardo acompanhando Cibele até o local do crime. O réu foi interrogado, mas permaneceu em silêncio”.
A prisão
Leonardo Teixeira da Silva foi preso durante uma operação que visou cumprir mandados de prisão contra suspeitos de crimes de feminicídio, homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado expedidos pela 8ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
A prisão foi efetuada por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi comandada pelas delegadas Tacyane Ribeiro e Tálita de Aquino.