Universidade e CFM negam existência de registro de falsa médica presa em Maceió

PC/AL

2º Distrito Policial

O Conselho Federal de Medicina e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul negou a existência do registro apresentado pela falsa médica autuada no último dia 10, em Maceió. A mulher se passava por nutróloga com atuação em um empresarial no bairro da Jatiúca, além de dá dicas através das redes sociais.

A autuada foi identificada apenas com as iniciais H. O. Ela usava um registro do Conselho de Medicina do estado do Rio Grande do Sul. Na ocasião, foi apreendido em seu consultório receituários, carimbo e solicitações de exames.

A PC foi acionada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas (Cremal). No dia de hoje, a delegada Luci Mônica, do 2º Distrito Policial, dão conta que não consta inscrição no nome da falsa médica, muito menos há registros de que ela tenha sido aluna da UFRS.

“Quando foi interrogada, ela disse ter se formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas consultada oficialmente pela delegada, a universidade também informou não haver encontrado registros de que a mulher tenha sido uma de suas alunas”, destacou a PC.

O caso

Uma falsa médica foi autuada no dia 10 de abril após ser denunciada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas (Cremal). Ela disse em depoimento que era registrada no Rio Grande do Sul, mas a informação não foi confirmada pela polícia. A acusada atendia em um empresarial no bairro da Jatiúca, em Maceió, na especialidade de médica nutróloga há mais de um ano.

A suspeita identificada apenas com as iniciais H. O. usava um registro do CRM do estado do Rio Grande do Sul e em seu consultório foram apreendidos receituários, carimbo e solicitações de exames.

“Recebemos algumas denúncias e iniciamos a checagem dos dados, fizemos uma verdadeira varredura por todos os conselhos de medicina do país, onde verificamos a inexistência desse registro profissional”, destacou o presidente da Cremal Dr. Benício Bulhões, por meio de nota à imprensa.

À imprensa, a delegada Luci Mônica, por meio de um vídeo, destacou que a Polícia Civil de Alagoas foi acionada pelo Cremal e na manhã de hoje, a acusada compareceu a delegacia juntamente com o presidente do conselho e prestou depoimento.

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