Das três pessoas presas suspeitas de uma chacina ocorrida em 13 de abril deste ano no Sítio Laranjal, em Arapiraca, apenas o empresário efetuou os disparos que matou quatro jovens e que os outros dois presos em Sergipe apenas ocultaram voluntariamente os corpos.
A afirmação foi detalhada pelo delegado responsável pelo inquérito policial, Everto Gonçalves, da Delegacia de Homicídios de Arapiraca, por meio de um vídeo encaminhado à imprensa.
As vítimas foram identificadas como Letícia da Silva Santos, 20 anos, Lucas da Silva Santos, 15 anos, ambos são irmãos, Joselene de Souza Santos, 17 anos, namorada de Lucas, e, Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, suposto namorado de Letícia. Eles foram executados a tiros e tiveram seus corpos desovados em uma cacimba.
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O delegado Everton Gonçalves destacou que foi concluído o inquérito e que apenas o empresário de 38 anos, proprietário da chácara em que os corpos foram encontrados, teria sido o autor material do crime. Os outros dois acusados, sobrinhos do empresário, presos em Sergipe ajudaram na ocultação dos corpos.
As motivações, ainda de acordo com o delegado, teria sido que as vítimas Letícia e Joselene teriam ido com o empresário no centro da cidade, passado no banco e retirado dinheiro, em seguida para um estabelecimento e comprado pizza.
O empresário deu a versão à polícia que a execução foi em legitima defesa, uma vez que ao chegar na chácara encontrou Lucas e Eryk estariam armados e que não gostaria que ele tivesse saído com as mulheres.
Os jovens presos em Sergipe, disseram em depoimento, conforme esclareceu o delegado, que o empresário estaria armado com uma pistola e executou friamente as vítimas de joelho.
Ainda de acordo com o delegado, não foram encontradas irregularidades nas armas, pois toda documentação foi apresentada pelos advogado e apenas um acessório estava irregular. Em relação as serpentes, apenas a Piton não tem documentação junto aos órgãos competentes.