Pedreiro é processado por crimes que foram cometidos pelo irmão

Sérgio foi processado por dois crimes cometido pelo próprio irmão — Foto: Evandro Cavalho/TV Integração

Um homem de 48 anos foi processado por dois crimes cometido pelo próprio irmão, em Juiz de Fora. O pedreiro descobriu que o verdadeiro autor, que tem extensa ficha criminal, usava os dados dele quando era abordado pela polícia.

Sérgio dos Santos Rosa chegou a ser “fichado” pelos delitos, mas, após o pedido do advogado ao Ministério Público de Minas Gerais, teve o nome retirado de um dos processos.

Um dos documentos em aberto era pelo crime de porte de droga, mas Sérgio afirma que nunca teve envolvimento com tráfico ou com a polícia. “Eu nunca tive passagem pela polícia”, disse em entrevista à TV Integração.

Ele procurou um advogado para conseguir provar a inocência e, assim, ter o nome retirado do processo.

Outro processo
Um outro processo também foi encontrado no nome de Sérgio, dessa vez por desacato a autoridade e direção perigosa, aberto em 2021.

Arthur Navarro, que faz a defesa do pedreiro, explicou que, para comprovar que Sérgio não cometeu o crime, foi necessário cruzar alguns dados entre as ocorrências:

“Por exemplo, o endereço que consta é o do irmão, que não é o mesmo do Sérgio, a profissão que está no boletim também é diferente. Quando comparamos a assinatura, comprovamos que é igual a do Sérgio. Foram alguns fatores que inserimos na petição para comprovar o fato”, concluiu.

Segundo o advogado, o nome de Sérgio não consta mais no processo de porte de droga. “A promotoria mandou retirar o nome dele do processo e incluiu o do irmão em um dos processos”, afirmou.

Ele realizou outra petição para que o mesmo aconteça com o processo de desacato a autoridade e direção perigosa. “Nós aguardamos a manifestação da promotoria, mas acreditamos que deve ter o mesmo resultado”.

Enquanto isso, Sérgio espera que tudo seja resolvido e que recupere o nome limpo.

“Quero poder andar de cabeça erguida como sempre fiz”.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para entender como esses registros foram trocados, mas a PM informou que não vai se posicionar sobre o assunto.

Fonte: g1

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