Casal mata aposentado, enterra corpo e fica 3 meses escondido dentro de mata

Coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (27) em Juiz de Fora — Foto: Luiza Sudré/g1

O casal José Pereira Neto e Vânia Cristina de Almeida Farhat, acusado de matar o aposentado Pedro Fernandes Aparecido, de 64 anos, em Lima Duarte, ficou três meses isolado em uma mata em Liberdade após o crime. Junto de Lucas Salazar Farhat, filho da suspeita, o trio viveu em condições extremamente precárias.

José Pereira, suspeito do crime, construiu uma casa de pau a pique — feita de palha e barro, onde eles se abrigaram. Ele era o único que saía esporadicamente para comprar mantimentos na cidade, já que conhecia a região.

Depois de diversas queixas do filho, que dizia não aguentar mais as condições de vida na mata, o trio deixou o abrigo. Eles buscaram emprego em uma fazenda, onde trabalharam até serem encontrados por uma denúncia anônima.

Entenda o caso

A morte do aposentado Pedro Fernandes aconteceu durante uma briga devido a uma chácara ainda em dezembro do ano passado. À época, a filha da suspeita procurou a polícia para comunicar o desaparecimento dos familiares.

Segundo a delegada Camila Miller, Vânia Cristina de Almeida queria ficar com a propriedade rural do ex-marido.

“Foi uma disputa por uma chácara, teve luta corporal e eles beberam. Acertaram a vítima com um golpe na cabeça, mas não lembram a arma exata, que seria uma ferramenta”, explicou durante entrevista coletiva.

Após o crime, a vítima foi enterrada em um buraco em uma mata em São Sebastião do Monte Verde, distrito de Lima Duarte.

Quase cinco meses depois, o corpo foi localizado na quinta-feira (23) em avançado estado de decomposição, depois do suspeito do crime indicar onde ele e Vânia enterraram o cadáver. Agora, os restos mortais serão levados para Belo Horizonte para exames de DNA.

A dupla vai ser indiciada por homicídio e ocultação de cadáver. O g1 entrou em contato com a Defensoria Pública, responsável pela defesa do casal, que informou que só se manifesta nos autos do processo.

Fonte: g1

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