Um homem, que terá a identidade preservada, conseguiu a liberdade após ser preso por engano no último dia 21 de Maio, no estado do Paraná, acusado de ter cometido, no ano de 2015, o crime de estupro de vulnerável, na cidade de Campo Grande, interior de Alagoas. Acontece que ele tem o mesmo nome do autor do crime.
O caso de homônimo (aquele que tem o mesmo nome [de outro]) foi constatado pelo defensor público André Chalub Lima, durante realização de audiência de custódia, durante a última semana, quando analisou os dados pessoais do cidadão.
Embora compartilhasse o mesmo nome do suspeito, outros dados cruciais, como os nomes dos pais e o número dos documentos pessoais não coincidiam com os do verdadeiro acusado.
A vítima do erro, que trabalha como servente de pedreiro, foi alvo de mandado de prisão, cumprido erroneamente.
Ao constatar o fato, o defensor público informou a inconsistência e requereu o relaxamento da prisão. Confirmado o erro no cumprimento do mandado de prisão, a juíza da comarca de Girau do Ponciano paranaense determinou a libertação do cidadão.
“A polícia do Paraná não realizou a verificação dos dados do cidadão, e isso quase levou um inocente ao presídio. Este tipo de situação apenas reforça a importância da audiência de custódia, que diminui a chance de pessoas ficarem presas indevidamente”, destacou o defensor público.