O Instituto de Criminalística de Maceió (ICM) da Polícia Científica de Alagoas realizou nesta quinta-feira (6) o primeiro dia de mutirão de exames balísticos deste ano. A expectativa da chefia especial do órgão é que sejam realizados mais de 2.500 mil exames em armas de fogo até o final de julho.
Charles Mariano, perito criminal e chefe especial do ICM explicou que a força tarefa já conta com a participação dos novos peritos criminais, nomeados em maio pelo Governo do Estado. Além de aprimorar os conhecimentos que eles adquiriram durante o curso de formação, o principal objetivo da ação é diminuir a alta demanda do setor de balística forense.
O mutirão está sendo coordenado pelos peritos criminais, Ivan Excalibur, Ricardo Leopoldo e Paulo Rogério, juntamente com as peritas criminais Suely Maurício, Ana Marcia Nunes e Carmélia Miranda do Laboratório de Genética. O agente de polícia Rodolfo Pedrosa também participa das atividades periciais.
Ivan Excalibur que também é chefe de perícias internas, esclareceu que foi montado um cronograma para realização de um mutirão por semana, durante os dois meses, totalizando oito ações dessa natureza. Ele ainda explicou que os 27 peritos que tomaram posse foram divididos em duas turmas de 12 e 15 para participar dos mutirões, sem atrapalhar as demais atividades do órgão.
“Toda vez que uma arma é a apreendida, na base da lei é necessário fazer esse tipo de exame, mediante solicitações judiciais e de delegacias. Mas, durante esses anos que nós tínhamos um setor com o efetivo reduzido, essas armas foram se acumulando. Agora, com os mutirões, nós, os peritos antigos, temos a oportunidade de instruir os novos peritos a fazer os exames e, ao mesmo tempo, elaborar esse tipo de laudo pericial, sobre a eficiência de arma curta”, afirmou Excalibur.
De acordo com a coordenação, a previsão é que ao final do cronograma montado, 1.620 armas serão periciadas, gerando a mesma quantidade de laudos de eficiência de arma curta. Também serão realizados aproximadamente 1000 exames de detecção de sangue humano.