A Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos realiza, nesta sexta-feira (14), a partir das 12h, mais uma edição semanal do projeto Cine Biblio com produções alagoanas. A entrada para prestigiar a exibição das produções é totalmente gratuita e acontece no auditório da Biblioteca, localizada na Praça Dom Pedro II, Centro de Maceió.
“Através do Cine Biblio, buscamos criar um espaço de entretenimento e reflexão, oferecendo filmes que abordam temas relevantes e variados”, afirmou a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.
A coordenadora da Biblioteca, Mira Dantas, também destacou a importância do projeto. “Queremos que a Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos seja um ponto de encontro para todos, um lugar onde se possa aprender, se emocionar e refletir. O Cine Biblio é mais uma iniciativa que reforça esse papel,” disse Mira.
Na edição desta semana serão exibidos cinco produções. Abrindo a lista temos “Vamos ficar Sozinhas”, um documentário dirigido pelo produtor Leonardo A. Amorim. No enredo temos a história de Elis e Luisa, duas amigas que se distanciaram após terminarem a escola, e encontram-se na festa de reunião da turma. A classificação indicativa é a partir de 14 anos.
“À Espera” traz um debate sobre o casamento entre meninas, ainda na adolescência, com homens mais velhos que elas, abdicando do direito à educação em Moçambique. Uma trama que mostra a ascensão de casamentos prematuros no país, pelos olhares dos produtores Nivaldo Vasconcelos e Sônia André. A classificação indicativa é acima de 16 anos.
Em “Um fato, várias lentes – 17 de julho”, dirigido por Bruno Fernandes e Camila Costa revive a queda do Governo Suruagy pelas lentes – ou perspectivas – dos fotojornalistas, que cobriram aquele marco para a história política de Alagoas. Há exatos 21 anos, levamos quatro profissionais de imagem para relembrar as tensões daquele dia, como foi o seu processo criativo e, por fim, contar a história que só eles viram. Sendo assim, é possível estabelecer conexões entre Jornalismo, Memória e Fotografia: com uma narrativa dinâmica e provocativa, o espectador revive as tensões e o olhar destes profissionais, sem conseguir tirar o olho da tela. Uma obra com classificação indicativa livre.
“Burka”, dirigido por Glauber Xavier, aborda uma narrativa sobre uma pesquisa com as diferentes “burkas” que cobrem as mulheres do mundo contemporâneo. A classificação indicativa é a partir de 16 anos.
Para fechar a programação, o documentário “Vozes do penedinho”, dirigido por Pedro Nunes, traz questões relacionadas à transposição do rio São Francisco, os moradores que têm no rio o meio e o sentido de suas vidas.