Acusado de assassinar policial civil vai a júri popular

Arquivo / Alagoas24Horas

Homicídio em Flexeiras no ano de 2010

Acontecerá nesta quarta-feira, 19, o júri popular de Rafael Henrique dos Santos Lima, acusado de matar o policial civil Petrúcio de Santana, no município de Flexeiras, interior de Alagoas, no ano de 2010. Segundo os autos, o crime foi cometido pelas partes fazerem parte de grupos políticos opostos.

O réu será julgado por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri, a partir das 8h, no Fórum do Barro Duro. O julgamento será conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 9ª Vara Criminal de Maceió.

Segundo testemunhas, a vítima afirmava enfrentar problemas de ordem política com o grupo que comandava a cidade de Flexeiras há quase 40 anos.

O caso

Consta no processo que na madrugada do dia 5 de setembro de 2010, Petrúcio de Santana, de 53 anos, foi morto por sete disparos de pistola ponto 40, 380 e nove milímetros. O crime aconteceu na rua Coronel Alcântara, Centro, em frente ao bar e restaurante do Adriano.

De acordo com a denúncia, a vítima estava passando pela rua no seu veículo, um Gol de cor preta, placa MVK 8348-Maceió, quando parou para falar com um amigo.

Rafael dos Santos Lima teria ido até o local onde estava a vítima, descido de um carro pálio vermelho e afirmado: “nunca mais você faz isso”. Em seguida, efetuado, junto com outras três pessoas que estavam no carro com ele, os disparos em direção à vítima, causando sua morte.

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Veículo da vítima

Os relatos das testemunhas apontam que, logo depois, os autores entraram no carro, saíram por outra rua, voltaram e dispararam outros tiros, todos à queima-roupa. Segundo informações, os tiros finais foram dados com a pistola do próprio policial, que estava na cintura dele.

Petrúcio, era lotado na Delegacia de Joaquim Gomes e morava em Flexeiras.  Além de ser policial, a vítima teria desavenças com alguns traficantes da cidade.

Matéria referente ao processo nº 0001070-18.2023.8.02.0001

DEFESA

Em contato com a reportagem do Alagoas24Horas, o réu afirma que foi absolvido deste processo em julgamento ocorrido em 2012 e que a justiça pediu novo julgamento.

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