Agente da PC inseria dados de familiares para desviar verba pública; entenda o esquema

Família da agente investigada ostentava imóveis, veículos de luxo e joias de alto padrão, diz delegado.

Uma coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta quarta-feira (26) pela Polícia Civil (PC) esclareceu mais detalhes sobre o esquema criminoso que, em 10 anos, deu prejuízo de mais de R$ 7,5 milhões aos cofres públicos. Sete pessoas da mesma família foram presas em Maceió e Colônia Leopoldina, em Alagoas, acusadas de participar do crime, dentre elas uma agente da PC e dois sargentos da Polícia Militar (PM).

De acordo com o delegado Igor Diego, diretor da DRACCO, a agente investigada inseria dados de pessoas da família no cadastro para receber verba em um valor maior do que o que era repassado normalmente para os policiais. Com isso, em cinco meses foram desviados mais de R$ 1 milhão.

Os familiares que recebiam os valores seriam o marido da agente, a mãe, a avó de 85 anos, três irmãos, uma tia, um tio, além do irmão do marido. “Os parentes recebiam os valores e eles retornavam para a conta do casal. Ela iniciou essa atitude ilícita há cerca de 10 anos e vinha aumentando o fluxo de dinheiro desviado ao longo do tempo”, explica o delegado João Marcello.

Com os devios, a família da agente investigada ostentava imóveis, veículos de luxo e joias de alto padrão. “A gente percebe que, ao longo do tempo, foram adquiridos vários carros de luxo. Apartamentos na área nobre de Maceió, como o dela, além de terrenos na Barra de São Miguel e São Miguel dos Milagres”, concluiu o delegado.

PC/AL

 

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos