Festa junina é cancelada após subcomandante da PM/AL não ser reconhecido por funcionários

Cortesia

Uma festa junina da Polícia Militar de Alagoas que prometia ser uma noite de muita alegria, música e diversão para os membros da Corporação e seus familiares acabou sendo cancelada antes mesmo de começar por uma decisão arbitrária do subcomandante da PM/AL, coronel Neyvaldo José Amorim.

Os relatos dos militares dão conta que toda estrutura já estava montada na Academia da PM/AL, no Trapiche da Barra, e com tudo pronto para começar quando o oficial determinou que as luzes fossem apagadas e que o evento fosse encerrado. O motivo seria o fato do subcomandante não ter sido reconhecido por uma funcionária na entrada da festa.

Ao Alagoas 24 Horas, os policiais que participaram do evento contaram que a portaria da festa estava dividida em duas entradas. Uma para aqueles que eram associados da Associação dos Militares do Estado de Alagoas (Ameal), organizadora do evento, e outra para os não associados.

Para ter acesso à festa, os militares precisavam informar sua identificação de sócio. No entanto, ao ser questionado por uma funcionária, o subcomandante da PM se ofendeu e mandou cancelar a festa. “Na portaria, estavam funcionários civis da associação, que perguntavam quem eram sócios e os que não eram para realizar os devidos direcionamentos. Quando o coronel Neyvaldo Amorim chegou ao local, uma funcionária perguntou se ele era sócio. Ele disse ‘se não me reconheceu, a festa está cancelada’. Desconsiderou tudo e todos e ainda causou um prejuízo a todo mundo. Já estavam no local, famílias com crianças e idosos. Não houve respeito por ninguém. Foi uma decisão arbitrária”, contou um dos policiais presente no evento.

Por meio de nota, a Ameal lamentou o ocorrido e se solidarizou com as famílias que estavam presentes no evento de ontem. Além disso, ressaltou que a abordagem dos funcionários seguiu o padrão de excelência e em nenhum momento o oficial foi destratado ou impedido de entrar no camarote do evento.  A entidade pede que o Governo de Alagoas se pronuncie sobre o fato.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas solicitando um posicionamento sobre caso e aguarda respostas.

 

Nota Ameal

A AMEAL se entristece e se solidariza por todos os militares e seus familiares da ativa e da reserva que estavam presentes no dia de ontem, 27, no São João da nossa briosa Polícia Militar, localizada na academia de polícia em Maceió.

As centenas de militares e seus familiares, além dos civis que estavam presentes no São João da PMAL não mereciam ser destratados de tal forma.

A AMEAL como uma instituição com mais de 30 anos de existência, sempre foi e será a favor do bem estar da nossa tropa e que exige do governo do estado de Alagoas um comando geral que nos acolha e que permita nos proteger e nos aproximar mais da instituição e nossos familiares.

A AMEAL acrescenta em dizer que em nenhum momento qualquer oficial foi destratado ou impedido de entrar em nosso camarote e que a abordagem de nossos funcionários seguiu o padrão de excelência no atendimento como sempre realizamos.

Nesse evento do São João da PMAL 2024 a AMEAL foi convidada a participar e engrandecer através de parceria o nome dessa briosa instituição polícia militar e da nossa associação. E para se realizar um evento de grande estrutura como esse é preciso muita organização e planejamento.

Nós como instituição de mais de três décadas pedimos ao governo do estado de Alagoas que se pronuncie sobre tal fato para a sociedade alagoana e os milhares de militares que compõem essa honrada instituição Polícia Militar.

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