Brasil dá adeus à Copa América após perder nos pênaltis para o Uruguai

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O Allegiant Stadium, em Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos, foi palco de mais um duelo marcante na mais do que centenária história do clássico entre Brasil e Uruguai. No 80º jogo entre as seleções, pior para a equipe comandada por Dorival Júnior: depois do empate sem gols no tempo normal, 4 a 2 para os rivais na disputa de pênaltis.

Assim, o sonho brasileiro do 10º título continental — já que foi campeão em 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019 — chegou ao fim. Os adversários seguem em frente em busca da 16ª conquista — atualmente, estão empatados com a Argentina como maiores vencedores.

O oponente na próxima fase será a Colômbia, que goleou o Panamá, por 5 a 0, no começo da noite deste sábado (6), no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona. O confronto está previsto para quarta-feira (10), às 21h, no Bank of America Stadium, em Charlotte, na Carolina do Norte.

Os colombianos estão fazendo grande Copa América. Além da vitória sobre os panamenhos na estreia do mata-mata, os comandados do técnico argentino Néstor Lorenzo já fizeram 2 a 1 sobre o Paraguai e 3 a 0 sobre a Costa Rica. Também seguraram o 1 a 1 com o Brasil e ficaram com a liderança do Grupo D.

Argentina e Canadá fazem outra semifinal às 21h de terça-feira (9), no MetLife Stadium, em East Rutherford, em Nova Jersey. A disputa pelo terceiro lugar será no sábado (13), às 21h, no Bank of America Stadium. A decisão acontecerá no domingo (14), às 21h, no Hard Rock Stadium, em Miami, na Flórida.

PRIMEIRO TEMPO
O Brasil entrou em campo sem Vinícius Júnior, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Assim, Endrick jogou centralizado no ataque, com Rodrygo sendo colocado na ponta esquerda. Além disso, Guilherme Arana ganhou a vaga de Wendell como titular pela lateral esquerda.

A primeira metade do clássico teve muita disputa, foi brigado, faltoso e truncado. Assim, as primeiras boas chegadas vieram em bolas aéreas. Aos 17 minutos, Ugarte pegou sobra de escanteio, o chute saiu mascado, Darwin Núñez tocou de cabeça, a bola desviou na zaga brasileira e saiu em escanteio.

De la Cruz fez o cruzamento da esquerda, e Mathías Oliveira subiu bem, mas acabou testando para fora. Aos 34, Nández cruzou da intermediária pelo lado direito do ataque e encontrou Darwin Núñez, que precisou se abaixar um pouco para fazer o desvio de cabeça, mandando para fora.

O Brasil respondeu na sequência. O goleiro Alisson fez lançamento, e Lucas Paquetá conseguiu fazer a casquinha para Raphinha. O atacante do Barcelona conseguiu limpar a marcação, puxou para a direita e finalizou firme, parando em boa defesa do goleiro Rochet.

Nos acréscimos, Raphinha foi lançado por Bruno Guimarães, ganhou da zaga na corrida e tentou limpar o arqueiro adversário com um toquinho por baixo. O jogador do Internacional, porém, conseguiu interceptar a bola e parar o lance.

SEGUNDO TEMPO
Tal qual no primeiro tempo, a metade decisiva do clássico também foi bastante brigada, com muitas faltas e paralisações e poucas chances de perigo. Mesmo assim, os uruguaios até assustaram logo aos dois minutos da etapa final.

Depois de um lançamento e bate-rebate, a bola se ofereceu para Valverde, que pegou bonito, com estilo. Bem posicionado, Alisson não teve maiores problemas para fazer a defesa para os brasileiros. Aos 27, a situação da partida mudou de cenário.

Nández deu entrada violenta no tornozelo de Rodrygo e tomou cartão amarelo. O VAR sugeriu revisão, e, após análise, a arbitragem expulsou o lateral-direito uruguaio. O Brasil conseguiu chegar aos 39. Endrick fez jogada individual e arriscou da intermediária. Rochet fez boa intervenção.

PÊNALTIS
Pelo lado verde e amarelo, acertaram: Andreas Pereira e Gabriel Martinelli; Éder Militão e Douglas Luiz desperdiçaram. Pelo lado celeste, apenas José Giménez errou, enquanto Ugarte, Arrascaeta, Bentancur e Valverde converteram as cobranças.

Fonte: AFI

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