Um fuzil enviado por um chefe do crime no Rio de Janeiro foi interceptado e apreendido em Maceió pelas forças de segurança pública nesta terça-feira, 09. A arma teria sido enviada pelo traficante Nem Catenga e a arma teria sido transportada por meio de um veículo de frete. A apreensão ocorreu no bairro da Cambona, em Maceió.
Uma pessoa não identificada foi presa em flagrante e foi apreendido um fuzil 556 de fabricação da Taurus e no mercado o seu valor é estimado em R$ 24.700. As investigações foram conduzidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a apreensão foi efetuada pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (BOPE).
De acordo com a SSP, as investigações começaram após análise de um telefone apreendido que teria identificado que o criminoso conhecido como Nem Catenga estaria coordenando o envio do armamento do Rio de Janeiro para Maceió.
“As investigações apontaram que o fuzil já havia chegado e foi inicialmente armazenado no bairro do Clima Bom, antes de ser transferido para o bairro da Levada/Brejal, região sob influência do tráfico liderado por Nem Catenga. O criminoso possui cinco mandados de prisão em aberto e está foragido no Rio de Janeiro”, detalhou a nota da SSP.
Ainda de acordo com a SSP, os agentes da inteligência descobriram que a arma seria transportada em um veículo de frente. “Foram estabelecidos bloqueios em pontos estratégicos para inspecionar todos os veículos dessa natureza”, disse.
A nota destaca que durante a abordagem a uma caminhonete S10 que transportava eletrodomésticos a arma foi encontrada. Ela estava escondida dentro de uma máquina de lavar.
O motorista foi preso. Ele afirmou que era apenas um trabalhador autônomo de frente e que havia sido contratado por uma mulher na manhã de hoje para fazer o transporte dos itens e que recebeu o valor de R$ 120 pelo serviço. O preso e o material foi conduzido para a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
A nossa reportagem entrou em contato com o delegado Sidney Tenório, responsável pela Dracco, durante a férias do delegado João Marcelo. Ele nos informou que a Polícia Civil fez apenas os procedimentos e que as investigações ficaram por conta da SSP.
Também entramos em contato com a assessoria da SSP e questionamos sobre a ligação do grupo criminoso que receberia as armas, sobre as investigações do caso, se há outras armas desse calibre em Alagoas e se há informações sobre a mulher que contratou o frete, porém destacou que não havia mais informações.