Demonstrando seu compromisso com o debate e com a proposição de pautas que contribuam para a transição energética e para uma economia focada na sustentabilidade, a chamada Pauta Verde, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, conduziu a aprovação nesta quinta-feira (11) do projeto de lei do hidrogênio de baixa emissão de carbono, o chamado hidrogênio verde.
Arthur Lira
O texto aprovado prevê até R$ 18 bilhões de incentivos fiscais e institui o marco legal do hidrogênio verde, política para incentivar a energia limpa no Brasil a partir do combustível de hidrogênio, com baixa emissão de carbono. O projeto aprovado agora vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Temos trabalhado na Câmara, de modo coletivo, buscando fazer o Brasil avançar na proposição, na adoção e no aperfeiçoamento de medidas legislativas que façam o país crescer de modo sustentável. A transição energética é uma pauta global, e nosso país é um dos protagonistas neste debate e nesta necessidade mundial. A aprovação da proposta do hidrogênio verde é mais entre vários passos que precisamos e que vamos avançar rumo a este objetivo”, afirmou Arthur Lira.
A matéria dá benefícios fiscais a empresas que produzirem o hidrogênio, com menos emissão de carbono, por meio de energias renováveis. Ele vai servir para substituir combustíveis fósseis para abastecer, por exemplo, veículos pesados, como trens e aviões. Assim como carros elétricos. O hidrogênio também poderá ser usado na fabricação de fertilizantes e na indústria de aço e farmacêutica.
O hidrogênio verde é extraído a partir da eletrólise da água- quando a passagem de uma corrente elétrica separa os dois elementos que compõem a molécula de água- oxigênio e hidrogênio. Se fonte limpas de energia, como solar, hidráulica ou eólica, forem usadas neste processo, o combustível recebe o selo de hidrogênio verde com zero emissão de CO2.
