O complexo processo de divórcio de Angelina Jolie e Brad Pitt, anunciado em 2019, mas que se arrasta desde 2016, passa por um novo capítulo. Agora, a atriz pede que o ex-marido entregue comunicações sobre voo em que ela relatou agressão por parte do ator de Brad Pitt. O desdobramento dessa situação teriam sido justamente o que levou o casal a optar pelo fim da relação. A defesa de Pitta considera o pedido de divulgação como ‘hostil’, já que não teria ligação com a questão que impede a finalização do divórcio: a venda da vinícola francesa Chateau Miraval. Em 2022, um relatório do FBI revelou que Jolie acusou Pitt de agressão física e verbal durante um voo entre a França e os Estados Unidos. O ator foi investigado, mas nunca formalmente acusado. O advogado da atriz considera essencial a divulgação das comunicações para esclarecer a venda do negócio, que teria sido prejudicada por cláusulas propostas por Pitt. Os representantes legais de Pitt afirmam que ele se dispôs a fornecer documentos sobre o incidente que precipitou o divórcio, enquanto Jolie pressiona pela divulgação de comunicações com terceiros, incluindo conselheiros de confiança. A defesa do ator alerta que isso poderia expor conversas privadas, da terapia de ator e sobre o uso de substâncias.
A ofensiva dos advogados de Jolie é uma contrapartida ao processo movido por Pitt contra a ex-mulher Jolie e sua antiga empresa, por considerar ilegal a venda da participação da atriz no negócio para um grupo controlado por Yuri Shefler. Segudo a defesa de Brad Pitt, havia um combinado de que qualquer uma das partes só poderia vender as cotas da sociedade mediante aprovação da otura, e Angelina Jolie não cumpriu essa cláusula a vender sua parte para uma empresa russa.