Caso Katharina: Após depoimento do pai, PC decide por realização de reprodução simulada

Procedimento ainda não foi solicitado já que novas testemunhas surgiram e deverão ser ouvidas antes

A equipe da 5ª Delegacia Regional de Palmeira dos Índios ouviu nesta quinta-feira, 25, o pai da menina  Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, que foi encontrada enforcada no estábulo da família, no último dia 8 de Julho, na zona rural daquela cidade.

Reprodução

Maria Katharina Simões da Costa

O homem era a última pessoa que a equipe do delegado Rosivaldo Vilar iria ouvir, antes de concluir o inquérito do caso. Contudo, a informação de que haveria novas testemunhas do que aconteceu com a menina, resultou no prosseguimento dos procedimentos investigativos e a decisão pela realização da reprodução simulada para reconstituir a morte da criança.

A informação foi confirmada pelo chefe de operações da 5ª DRP, Diogo Martins, ao Alagoas24Horas, que explicou que o procedimento ainda não foi oficialmente solicitado, porque primeiro os depoimentos serão concluídos. O investigador, no entanto, não confirmou quando, nem quantas pessoas ainda serão ouvidas, o que deve ser nos próximos dias.

A mãe, tias, professora e funcionárias da escola onde Katharina estudava já haviam prestado esclarecimentos anteriormente.

Sobre o crime

No último dia 8 de julho, o corpo de Maria Katharina foi localizado com sinais de enforcamento no estábulo da família, em Palmeira dos Índios. Informações repassadas a Polícia Civil dão conta que os pais da menina tinham saído de casa às pressas para levar o irmão da garota a uma unidade de saúde após o menino se ferir em uma brincadeira com a irmã. No retorno para casa, o pai de Maria Katharina encontrou a menor morta.

A PC/AL segue com as investigações com o intuito de levantar informações sobre o que teria motivado a morte da criança. Caso a morte tenha sido incentivada por alguém, esta pessoa será responsabilizada.

Causa da morte

O Instituto Médico Legal (IML) divulgou o laudo a respeito da causa da morte da menina de 10 anos. O resultado foi conclusivo para asfixia por enforcamento, mas não foram encontrados no corpo da criança sinais de tortura ou lesões de defesa.

Medida protetiva contra pai

No dia 17 de Julho, a mãe da menina Maria Katharina, ingressou com pedido de medida protetiva contra contra o pai da criança. O pedido está sendo analisado pelo Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca. Consta no processo que a solicitação da medida cautelar foi baseada na Lei Maria da Penha, com o assunto processual referente à ameaça.

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