Carla Janiere da Silva Barros, de 24 anos
A juíza Paula de Góes Brito Pontes, da Vara do Único Ofício de Murici, manteve a prisão preventiva do réu Jeferson Marcos Timóteo da Silva, acusado de assassinar a ex-mulher Carla Janiere da Silva Barros, de 24 anos, dentro da loja da vítima no ano passado.
A prisão do réu foi reavaliada de acordo com a nova redação do parágrafo do artigo 316 da Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019, que prevê a necessidade de revisar a manutenção da prisão a cada noventa dias.
Após a análise, a magistrada decidiu manter a prisão de Jefferson Timóteo por entender que não houve fato novo que contribua para a liberação do acusado. Além disso, ele teria sido preso para que fosse garantida a Ordem Pública.
“Não se vislumbra, igualmente, a possibilidade, por ora, de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão, sendo recomendado que a prisão seja mantida ao menos até o deslinde da instrução criminal. (…) Não me deparo com qualquer circunstância que me leve a perceber inexistirem ou terem desaparecidos os motivos que ensejaram a segregação cautelar do réu, razão pela qual mantenho a prisão preventiva”, decidiu a juíza.
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Entenda o caso
Carla Janiele Barros da Silva, de 24 anos, foi morta a tiros dentro do seu estabelecimento comercial no dia 14 de novembro de 2023. O acusado foi preso em flagrante com a arma do crime. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo em várias partes do corpo e entrou em óbito antes do socorro da emergência.
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O crime ocorreu dentro da loja de roupas femininas da vítima, localizada em uma galeria comercial no Centro da cidade.
Menos de 24 horas da morte da jovem, a loja foi esvaziada. Vizinhos do estabelecimento comercial informaram aos policiais que familiares do acusado seriam os responsáveis por levar todos os produtos e acessórios que existiam dentro da loja. Inclusive, eles utilizaram um caminhão-baú para retirar do local toda mercadoria. O caso ainda está sendo investigado pela Polícia Civil.
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