O Júri Popular do comerciante Adeilson Barboza da Silva, acusado de assassinar o policial militar da reserva Dagvan Carlos da Silva, em outubro de 2017, foi marcado para o próximo mês pela 7ª Vara Criminal da Capital.
O julgamento, que será presidido pelo juiz Yulli Roter Maia, acontecerá em 03 de setembro no Salão do Júri no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.
Segundo os autos, Adeilson Barbosa tirou a vida do policial da reserva durante uma discussão ocorrida no dia 14 de outubro de 2017 na Praça da Faculdade, Centro de Maceió. A confusão teve início após o policial derrubar acidentalmente um liquidificador que estava em cima do balcão do estabelecimento pertencente a Adeilson.
Descontente com a situação, o acusado ser armou com um facão e partiu para luta corporal com a vítima. Na briga, Adeilson conseguiu se apropriar da arma do policial e atingiu Dagvan com um disparo de arma de fogo. Há relatos ainda que ele efetuou outros tiros, mas a arma falhou. O policial não resistiu e morreu ainda no local.
O réu, que responde por homicídio qualificado, foi pronunciado e será submetido ao Tribunal do Júri. Ele confessa o crime, mas alega legítima defesa. Adeilson e algumas testemunhas relataram em depoimentos que a vítima apresentava sinais de embriaguez quando chegou à barraca do acusado. Dagvan estava supostamente alterado e teria derrubado o liquidificador. Vítima e acusado entraram em luta corporal e o policial chegou a mostrar a arma de fogo na cintura, que foi ‘tomada’ pelo acusado. Na sequência, Adeilson fez os disparos de arma de fogo, acertando apenas um, e fugiu do local.
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