O pintor Alessandro Santos, de 41 anos, chegou ao Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, no último dia 16 de julho, com o quadro de diverticulite, que é a inflamação de uma ou mais bolsas com formato de balão. Se não tratada, o quadro pode evoluir para uma grave infecção, que pode resultar em óbito. Mas, felizmente, a morte foi evitada, devido a agilidade e eficiência da equipe médica, que realizou o primeiro procedimento minimamente invasivo da maior unidade de Urgência e Emergência de Alagoas, guiado por tomografia computadorizada.
Drenagem percutânea de abscesso pericólico foi realizada por tomografia computadorizada em Alessandro Santos
O médico radiologista e intervencionista Ângelo Bonfim explica que a conduta padrão seria uma cirurgia, cuja incisão cortaria praticamente todo o abdômen do paciente. No entanto, entendendo a possibilidade do procedimento ser minimamente invasivo, uma vez que existem os profissionais e equipamentos necessários, no intuito de promover uma melhor recuperação para Alessandro Santos.
“Um marco para o HGE, que comprova o seu potencial assistencial e o quanto é poderoso quando se trata de salvar vidas. Neste caso, nós usamos a tomografia computadorizada para realizar uma drenagem percutânea de abscesso pericólico. Utilizamos um cateter flexível para retirar do abscesso, em uma pequena abertura, todo o líquido infectado, que poderia levar a uma infecção generalizada, em caso de rompimento”, pontuou o radiologista do HGE.
Alessandro já recebeu alta médica e voltou para a sua casa, no município de Penedo. Quando esteve internado na Área Verde do HGE, ele já celebrava a sua cura e atribuía isso à qualificação e dedicação dos profissionais envolvidos no seu tratamento. Ele lembrou que tudo teve início no surgimento de uma dor abdominal, que o levou a buscar por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de sua cidade.
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“O médico na UPA concluiu que era necessário me encaminhar para o HGE, onde haveria melhores condições para o meu tratamento. Vim acreditando nisso e me surpreendi com o atendimento que recebi. O hospital superou a minha expectativa e isso me comprova o quanto a Saúde de Alagoas evoluiu, de quanto o HGE pode dizer que salva vidas. Realmente, salvou a minha. Um sinal de que o governo trabalha para a sua população”, afirmou Alessandro, que é casado e pai de quatro filhos.
O HGE é referência para o atendimento de Média e Alta Complexidade, porta aberta para os traumas e pediatria. Em seu Centro de Imagem existem aparelhos de última geração imprescindíveis para o correto diagnóstico. Ultrassonografia, tomografia computadorizada, raio-x, endoscopia e ecocardiograma estão entre os exames realizados, além da hemodinâmica que estuda os vasos sanguíneos e torna os procedimentos mais seguros e minimamente invasivos.
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Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o exemplo de Alessandro Santos é apenas mais um caso da eficiência do HGE, que todos os dias recebe os pacientes mais graves e os casos mais complexos entre todas as unidades de saúde do Estado.
“Por ser porta aberta para traumas e especializado em casos de alta complexidade, o HGE cuida dos pacientes mais graves, na maioria das vezes sem ainda estarem estabilizados e, mesmo assim, seus profissionais atuam para sanar o problema e evitar óbitos. Por este trabalho, os profissionais devem ser exaltados, valorizados e, da nossa parte, cabe dotar a unidade de estrutura necessária para que desempenhem sua missão com eficiência, como ocorreu no caso do pintor penedense”, salientou o gestor da saúde estadual.
