A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia oferecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova denúncia no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), desta vez por obstrução de Justiça.
Um relatório complementar da Polícia Federal (PF) apontou que os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages deixaram de buscar imagens de câmeras de segurança que seriam cruciais para a investigação.
Segundo a PF, essa omissão teria sido proposital, para dificultar as apurações sobre os homicídios cometidos contra Marielle e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Com base nesse documento, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai avaliar se já é o caso de apresentar uma nova denúncia ou se ainda são necessárias diligências complementares.
O inquérito que apura obstrução de Justiça tramita em paralelo à investigação sobre as circunstâncias do assassinato em si. Neste último, já foram tornados réus Rivaldo e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão.
A CNN procurou as defesas de Rivaldo Barbosa e Giniton Lages. Mas ainda não teve retorno.