Caso Anthony Levy: Justiça mantém prisão de pai acusado de matar filho envenenado

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O jovem, acusado de matar envenenado o próprio filho Anthony Levy Nascimento dos Santos, de quatro anos, em maio deste ano, teve a prisão preventiva mantida pela 14ª Vara Criminal da Capital.

A primeira audiência de Instrução e Julgamento foi realizada na quinta-feira, 15, no Fórum do Barro Duro e foi presidida pelo juiz Kleber Borba Rocha. Nesta fase, cinco pessoas, entre testemunhas e o réu, prestaram depoimento sobre o caso.

De acordo com os autos, a defesa do réu tinha solicitado a revogação da prisão preventiva. Contudo, o pedido foi indeferido pelo magistrado, que manteve a prisão do acusado sob a alegação da manutenção da ordem pública.

Um pouco antes do início da sessão, a Defensoria Pública alegou impossibilidade de participar da audiência, sendo nomeado um advogado de última hora. Com isso, a Justiça concedeu um prazo de cinco dias para que a Defensoria Pública apresente as alegações finais e o processo seja remetido para sentença.

Entenda o caso

No dia 27 de maio deste ano, o garoto, Anthony Levy passou mal no CMEI Paulo Freire, no Sítio São Jorge, onde estudava. Ele foi levado a uma unidade de saúde, mas acabou morrendo.

Após depoimentos e análise das câmeras de segurança da unidade de ensino, a PC/AL descobriu que a criança havia sido assassinada pelo próprio pai.

Durante a oitiva, o acusado confessou o crime e relatou que o homicídio teria sido motivado por vingança à ex-mulher, da qual está separado há seis meses.

Ele contou ainda que comprou o raticida em uma loja do Jacitinho dias antes do crime e colocou o veneno no prato de mingau que a avó da criança havia preparado de café da manhã para o menino. Logo depois ele deixou o menor na creche e descartou o frasco no local, possivelmente, para tentar despistar seu envolvimento com o crime.

Em posse das imagens de segurança da creche, outra coisa chamou atenção. Normalmente o pai deixava o menino no portão da instituição, mas desta vez resolveu acompanhá-lo até a porta da sala de aula, momento em que também se aproveitou para descartar a embalagem próxima ao local onde os alunos brincam. O elemento segue preso no sistema prisional alagoano.

Matéria baseada no processo de número 0700992-42.2024.8.02.0067.

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