A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quarta-feira, 4, que a bandeira da tarifa extra da conta de luz será a vermelha 1 e não mais a bandeira 2, como anunciado na sexta-feira, 30.
Segundo a Agência, a redução do patamar da bandeira ocorre após a correção de informações do Programa Mensal de Operação (PMO) de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS).
“Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1”, diz a nota.
Nesse patamar serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos, e não mais os R$ 7,877 a cada 100 kWh previstos no patamar 2 da bandeira vermelha.
Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, calcula que, com a redução da tarifa extra, o impacto previsto no IPCA, o índice que mede a inflação oficial do país, passa a ser de 1,5 ponto percentual e não mais entre 3,5 e 5,5 conforme projetado para o patamar 2.
A Aneel disse ainda que sua diretoria definiu que serão instaurados processos de fiscalização para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiras.
O que significa cada cor e quanto custa?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.