PF avalia depoimento de Silvio Almeida ainda neste mês

Ueslei Marcelino/ReutersPF avalia depoimento de Silvio Almeida ainda neste mês

PF avalia depoimento de Silvio Almeida ainda neste mês

A Polícia Federal avalia marcar até o final deste mês o depoimento do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, suspeito de assedio sexual. Uma das denúncias seria contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A Polícia Federal abriu uma apuração interna na última sexta-feira (6). A expectativa é de que a ministra também seja ouvida. Silvio Almeida nega as acusações. Ele tem preparado um conjunto de documentos para tentar provar que é inocente.

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Na semana que vem, o ex-ministro também deve apresentar a sua defesa para a Comissão de Ética da Presidência da República.

Silvio Almeida foi demitido na última sexta-feira (6). Ele será substituído pela deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG).

O CASO

A ONG Me Too Brasil, que combate o assédio sexual, informou ter recebido denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A existência das denúncias foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles e confirmada em nota pública pela ONG.

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, diz o comunicado divulgado pelo Me Too Brasil. (Veja a íntegra da nota do Me Too ao final desta reportagem.)

As mulheres que foram vítimas pediram anonimato ao Me Too Brasil.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, completou a entidade.

Ainda segundo o Metrópoles, todos os episódios teriam ocorrido no ano passado. O portal também relatou que uma das vítimas do assédio sexual foi a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial).

Fonte: CNN Brasil

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