Laudo descarta abuso sexual e agressões a paciente em clínica de reabilitação, diz PC

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte de Dionísio Souza da Silva, de 54 anos, que estava internado em uma clínica de reabilitação, aponta que o homem faleceu em decorrência do quadro avançado de cirrose hepática e não há indícios de violência sexual. A informação foi repassada nesta quinta-feira, 12, pela delegada Rosimeire Vieira, responsável pelas investigações do caso. RELEMBRE O CASO AQUI.

Esta semana, familiares de Dionísio Souza registraram um boletim de ocorrências para denunciar que o corpo do homem apresentava marcas de maus-tratos, agressões físicas e abuso sexual. Segundo os relatos de parentes, o caso pode ter acontecido dentro da clínica.

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Diante das informações, o 10º Distrito Policial (10º DP), sob o comando da delegada Rosimeire Vieira, deu início as investigações.

De acordo com a delegada, as autoridades policiais continuam apurando as circunstâncias em torno do falecimento do paciente, que morreu após ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro do Martins, na parte alta de Maceió.

Nas diligências, a equipe policial já visitou a clínica onde o paciente estava internado e conversou com os responsáveis pela unidade. O corpo passou pela necropsia e o laudo preliminar, divulgado pelo legista, ressalta que a causa da morte foi de ordem clínica.

“O médico responsável pela necropsia nos informou que a causa morte teria sido de ordem clínica uma vez que a vítima sofria de cirrose hepática e faleceu em decorrência disso. Também questionamos da possibilidade de ter sido violentado. Esta possibilidade também foi descartada. O legista relatou que não há registros ou elementos de que de fato a violência sexual aconteceu. Outro ponto questionado foi o fato da vítima apresentar lesões pelo corpo. O médico falou que há a possibilidade de que estes hematomas sejam próprios do quadro clínico do paciente. Ainda assim, nós oficiamos a unidade de saúde do Tabuleiro do Martins, onde ele foi internado, para que nos envie o prontuário médico. Da mesma forma em que vamos oficiar esta clínica para que informe o quadro clínico do paciente para saber como foi a estada dele no local, com quem ele dividia quarto e os profissionais que estavam de plantão na ocasião. Vamos fazer a inquirição de todas estas pessoas para que no final das investigações, a gente consiga solucionar o caso”, informou a delegada.

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