O que falta esclarecer sobre o caso dos meninos supostamente envenenados em Cavalcanti?

Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, morreu na terça-feira, e seu amigo, Benjamin Rodrigues Ribeiro, continua internado em estado grave

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga a morte de Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e o que levou o amigo dele, Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, a passar mal na última segunda-feira. Até o momento, a suspeita é de que uma mulher tenha passado de moto pela comunidade Primavera, em Cavalcanti, onde as crianças estavam, e as entregou um doce supostamente envenenado. Ythallo foi sepultado, sob forte comoção, na quarta-feira, e Benjamin continua internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto.

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Ythallo Raphael Tobias Rosa de 6 anos

Naquele mesmo dia, as duas crianças deram entrada, em horários diferentes, na UPA de Del Castilho. Lá, os parentes conversaram e descobriram que os filhos estudavam na mesma escola e eram colegas de turma. Apesar da suspeita de envenenamento, a polícia ainda não confirma a causa da morte.

No momento, há buscas por câmeras de segurança que possam ajudar a identificar a suspeita, e outras testemunhas são ouvidas.

O que falta esclarecer?

1) Qual a causa da morte?

A polícia aguarda o laudo do exame toxicológico do resíduo gástrico de Ythallo para confirmar qual substância causou sua morte. Até agora, sabe-se que grãos de cor amarronzada foram encontrados no material. Na terça-feira passada, o pai da criança contou ao Bom Dia Rio, da TV Globo, que o médico da UPA de Del Castilho responsável por seu filho sugeriu que ele havia sido envenenado, provavelmente por chumbinho.

2) Quem é a mulher desconhecida?

À polícia, um primo de Ythallo contou que uma mulher desconhecida passou de moto pela rua Antônio Saraiva, em Cavalcanti, entregando doces a um grupo de crianças. Ele recusou, mas Ythallo acabou aceitando e dividiu a guloseima com Benjamin, com quem brincava na rua. Até o momento, não há informações precisas sobre quem é essa mulher, que usava capacete e luvas, e se os doces estavam envenenados.

3) Qual a motivação?

As famílias das crianças afirmam que não cultivavam inimizades, nem as crianças, que eram muito bem vistas pelos vizinhos. A polícia aponta ser muito cedo para apontar a motivação.

Fonte: Extra

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