A Polícia Civil de Alagoas descartou a hipótese de tentativa de homicídio contra a candidata a vereadora por Maceió, Júlia Nunes (UB). O delegado Thales Araújo, responsável pela Diretoria de Inteligência Policial, explicou que as análises iniciais não indicam que a candidata tenha sido alvo de um atentado durante a carreata realizada no sábado (5).
Júlia usou suas redes sociais, neste sábado, afirmando que atirara, contra ela e que uma pessoa da sua equipe teria sido atingida. A candidata ainda questionava o fato de ter o seu porte de arma suspenso e questionou o governador Paulo Dantas.
“Com base nas imagens de videomonitoramento, constatamos que a candidata passou pelo local do suposto disparo cerca de dois minutos antes do incidente, eliminando a hipótese de uma tentativa de homicídio”, afirmou o delegado. A investigação foi conduzida pela Dinpol, em parceria com a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa, a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), e outras forças de segurança pública.
A mulher que participou da carreata e foi atendida no Hospital Geral do Estado (HGE) não apresentou sinais de perfuração ou alojamento de projéteis após exames, incluindo uma tomografia.
A perícia no veículo que teria sido atingido também não encontrou qualquer evidência de disparos de arma de fogo, nem vestígios de projéteis ou manchas de sangue. A Polícia Civil continuará a investigação, e o inquérito será concluído nos próximos dias com base em todas as provas técnicas, segundo o delegado Thales Araújo.